Festa Árabe
Em plena
segunda-feira, o único pensamento presente é sobre o final de semana na casa
dos pais de Ciroca e dos momentos agradáveis que tive ao lado de sua
família e amigos. Momentos estes que projetam em cada um de nós, lembranças
inesquecíveis de uma noite de festa e comemoração. Para início de conversa,
gostaria de mencionar o quão maravilhoso foi o aniversário de oitenta anos do
avô de Ciroca.
Antes da esperada
noite de glamour, os preparativos foram de grande importância para decorar o
saguão, preenchendo o espaço ali presente com lindos e perfumados arranjos de
flores. Para cobrir as mesas desnudas, toalhas verdes foram colocadas
para realçar a beleza das flores espalhadas em cada mesa. Panos
brancos forraram as cadeiras, constituindo um look mais sofisticado e atraente.
Depois de pronto, a atenção se voltou para a missa que estava sendo celebrada
na capela do Colégio Antônio Vieira.
Vinte e seis de março
de 1931, dia em que o universo celebrou e, todavia, celebra a vida de
uma pessoa muito querida e especial. E com a graça de Deus será celebrada para
todo o sempre. Data que relata, não só a história de um único homem, mas de
toda uma família fecundada pelo amor e cumplicidade entre dois seres
apaixonados e comprometidos um com o outro e com a vida. Família esta, que
o representa em todos os aspectos, inclusive, no caráter.
Oitenta anos
representa muito mais que um simples número. Significa o desejo de viver
plenamente, acima de tudo, com alegria, saúde e amor. Este, semeado para
depois ser colhido. Apesar do peso da idade e da fragilidade do seu
corpo, fiquei feliz em perceber o quanto o seu espírito ainda permanece
intacto. Afinal de contas, felizes são aqueles de coração jovem! O corpo é só
um instrumento para alcançarmos os nossos objetivos. Depois de algum tempo, se
deteriora, ao contrário do espírito que busca se renovar a cada instante, independente
da duração do tempo.
Sorrisos e abraços
para todos os lados. Saguão completamente preenchido de pessoas
felicitando o aniversariante do mês. Aplausos. Tempo de festa, alegria e
música. Nada mais importa a não ser aquele momento frisado no tempo. Nada mais
importa, a não ser aquelas pessoas que estavam prestigiando o avô de Ciroca.
Nada mais importa, a não ser o amor estampado nos sorrisos e abraços eloquentes.
Gestos, por mais simples e delicados, representam a força, a união e o companheirismo.
Para animar a festa,
nada melhor do que uma apresentação de dança árabe para prestigiar as raízes
desta família. Inclusive, seu Evandro (avô) se arriscou a dançar! Não há
palavras para descrever a alegria e a plenitude daquele momento único.
Alguns filmaram para poder relembrar aquele momento tão célebre! No final da
noite, estávamos satisfeitos com a repercussão da festa e saudosos pelos
momentos que se sucederam com tanta alegria e emoção.
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