Poker Night


Para quem estiver do outro lado da tela, neste exato momento, vou lhes contar as mais recentes novidades. A principal razão por não ter escrito no blog ontem foi por ter saido com Ciroca e Marcos para a casa de um amigos deles do curso. A casa de dois casais de brasileiros. Infelizmente ou felizmente, não pude cuidar de Peter. Wellida tinha desistido de ir para a entrevista e resolveu tomar conta dele. Na verdade, ela e a nanny dele. Eu estaria fazendo apenas um favor para ela, caso fosse para a tal entrevista. Como ela tinha desistido, fiquei com meu horario livre.
... o Convite de Caco para irmos jogar poker na casa dele, chegou em uma boa hora. Foi muito bom. Fomos literalmente, um dos ultimos a chegar... encontramos Dani e Rafael pelo meio do caminho. Paramos em um mercadinho para comprar algumas cervejas... quase não conseguimos. Depois das dez horas, não e permitido comprar bebidas alcoolicas. Mais a frente, paramos novamente para Marcos poder comprar um maço de cigarros... nada mais casual. Para alguns, a combinação perfeita para uma noite promissora: cerveja gelada, cigarros a cada meia hora e... poker. Preferi ao poker e alguns goles da bebida que Ciroca estava tomando... não me recordo o nome.
Apesar de pequena, muito aconchegante e bonita. Para melhorar o ambiente, a casa estava lotada de sons, risadas, musica e brasileiros! De nacionalidades diferentes, apenas se encontravam o argentino Mathias e dois irlândeses, O Kerol e sua namorada Carol! O Kerol e o professor de Ciro que fora convidado para estreiar sua primeira noite de poker. O clima estava de festa e muita curtição. Alguns preferiram jogar outros jogos ou simplesmente ficar conversando na varanda, enquando tragavam seus cigarros. Para receber suas visitas, O Caco preparou muitos pães com bastante queijo derretido em cima... delicioso!
Incluse eu, no final da festa, me arrisquei a jogar! Depois de enfrentar uma mesa com quatro oponentes, fui a vencedora! Nem pude acreditar! Ganhei de Jesus... um paulistano que esta morando em Dublin por quatro anos! Fantastico.
Enquanto isso, Ciroca se encontrava no sofa ao lado, jogando poker com outro grupo na sala de televisão. Esta mesa era especial... o jogo se tornou real. As apostas apareceram na mesa, quando moedas foram sendo jogadas. Dois euros para cada participante. O vencendor levaria uma soma de doze euros para casa. Nesta disputa restaram apenas Ciroca, Marcos e um dos anfitriões da casa, Rodrigo do Parana. O clima estava muito tenso. Neste momento eu ja tinha parado de jogar e tinha me tornado espectadora do jogo dos meninos. Marcos não parava de beber. Depois de ter acabado as suas cervejas, ele resolveu pegar as cervejas da casa. Bem, o jogo estava interessante ate o momento em que os jogadores, com exeção de Ciroca, resolveram esculhambar com o jogo. Eu não posso entender muita coisa a respeito, mas na minha concepção, não era poker. Naquelas alturas, eu ja não estava conseguindo raciocinar direito. Cinco e meia da manhã, e os jogadores persistiam em jogar! Tudo pelos maltidos doze euros! Marcos e Ciroca resolveram fazer um acordo: quem ganhasse, pagaria o taxi para voltarmos para casa. Tinhamos mais chance de ganhar... no final das contas, Ciroca perdeu, passando suas fichas para Marcos.
Eu estava vivendo um pesadelo acordada! Parecia que o jogo não teria fim! Estava cansada, com muita fome... sono? Não conseguia mais dormir. Tentei tirar alguns cochilos no sofa, mas simplesmente, não conseguia! Que estresse... Dani adormeceu no sofa fazia muito tempo e parecia não se incomodar com o barulho. Enquanto isso, Rafael nos improvisava algumas musicas em seu leptop. Depois de uma certa hora, ele se cansou tambem.
Jo Jesus para poder equilibrar o clima do jogo. A cada bate-boca, parecia que Rodrigo e Marcos iam bater um no outro! Se não fosse por Jesus, não sei o que teria acontecido... bem, no final de tudo, Marcos resolveu apostar todas as suas fichas e ganhou. A sua Dama derrotou um valete... que jogo! Depois de vivido todo o drama, nos despedimos do pessoal, pagamos o taxi com os DOZE euros e fomos para casa. Naquele instante eu so pensava em duas coisas: meu cafe da manhã e cama!

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