Numa Manhã de Domingo
Como futura jornalista, fui me aventurar nas quadras ao lado de minha companheira de longas datas, embora, não tão íntima assim: a câmera. Fui sem medo de ser feliz. Já conhecia o movimento do local e por isso, resolvi fotografar a beleza do futebol. Para ser sincera, não entendo muito sobre o esporte, mas a minha ignorância, não me impediu de apreciar o lado artístico e bonito. E se faz mais bonito ainda, quando você se depara com uma quadra repleta de alegria, entusiasmo e devoção. Futebol mesmo, só para os que tem amor ao esporte.
A maior parte das pessoas ali presentes eram homens, com salvas exceções de suas namoradas ou até mesmo, esposas e filhos. Sem esquecer de mencionar os pais que vão assistir aos seus filhos jogarem. Impressionante, como o futebol possui essa força agregadora. E se tratando dos alunos e ex-alunos do Vieira, é notável um vínculo muito forte que os une. Neste momento, não estou falando do futebol. Este é apenas um dos fatores.
Antes de iniciar a partida, os jogadores se exercitam em grupo para "aquecer" o corpo. Enquanto uns se aquecem, esperando a vez de jogar, outros ficam na arquibancada, torcendo pelos os que já estão jogando. O interessante é saber que muitos são amigos e, apesar de se tornarem adversários por alguns momentos, depois que o jogo termina, tudo volta a ser como era antes.
Quando entram em "campo", os jogadores se abraçam e saúdam o time adversário, num gesto de camaradagem e cordialidade. Depois que o juiz apita, tudo se transforma. De repente, a quadra vira ringue e os jogadores, uma mistura de gladiadores, acrobatas e atores. Realmente, o futebol representa um sincretismo de formas, acepções, cores, ideais, dentre tantos outros. E acima de tudo, paixão. Para os alunos e ex-alunos do Colégio Antônio Vieira, essa paixão se divide entre o esporte e o próprio colégio.
Nas arquibancadas, vibrei ao assistir toda aquela agitação. E claro, minha companheira captou todas as imagens. Com foco ou sem foco, o importante era vivenciar tudo aquilo. E como foi bonito de ver! E brincar com a câmera, no meu próprio jogo particular entre o que fotografar ou não. Desta vez, não houve limites... fotografei até o cartão de memória dizer chega!
Entre gols, faltas cometidas, brigas, gritos e empolgação, o jogo se encerra em um empate justo. E os jogadores de cada time, cansados e com respiração ofegante. Desta vez, não teve vitória. Embora, todos sejam vitoriosos por estarem ali naquele lugar.
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