O Homem do Futuro
Sempre fui fã dos
filmes nacionais e digo com convicção de que estão cada vez melhores. A
cada ida ao cinema, uma expectativa diferente e, claro, muita satisfação e
orgulho. O mais novo filme de Claudio Torres, "O Homem do
Futuro" me cativou bastante. Superou as minhas expectativas, para
falar a verdade. Como protagonistas se encontram Wagner Moura,
interpretando Zero, o cientista maluco e Alinne Moraes como Helena, seu
par romântico na historia.
Assim como direcionou
o filme "A Mulher Invisível" com Selton Mello e Luana Piovane,
Claudio Torres utiliza da mesma técnica para criar realidades paralelas, amores
que literalmente, ultrapassam as dimensões do tempo e do espaço. Wagner
Moura, com o seu brilhantismo, interpreta um cientista que mesmo sendo
humilhado por sua amada, nunca a esqueceu. Ao criar uma máquina do tempo, ele
consegue se transportar para o passado, onde toda a história se inicia de fato.
Voltando ao passado,
Zero encontra a oportunidade de consertar um fato que mudou a sua
vida para sempre e que o fez se separar do seu grande amor. Mas ao
fazê-lo, acaba alterando toda a rota de sua vida, criando novas realidades
e se transformando a cada mudança. No total, nos deparamos com três realidades
e, portanto, Zeros diferentes. Em cada um deles, uma característica
marcante. Apesar de ser o mesmo personagem, Wagner Moura interpreta
de forma genial, as personalidades diferentes.
O filme reflete sobre
as decisões que tomamos na vida e que, na maioria das vezes, são definitivas.
Nem mesmo a máquina do tempo pôde alterar o percurso do tempo. No final da historia,
o Zero percebe que não há como mudar o passado e que a vida necessita seguir o
seu rumo natural.
Assim, como o próprio
nome sugere, "O Homem do Futuro" vem nos mostrar que ao contrário
do passado, o futuro se mostra bastante promissor a partir do momento em que
nos permitimos crescer com os nossos erros e mudamos para a
construção de um futuro melhor.
Olhando por outra
perspectiva, encontramos também, o sentimento superando a razão. De fato, a máquina
foi perfeita ao alcançar o objetivo pela qual foi criada. Mas, no amor, não ha matemática,
ciência ou qualquer outra fórmula científica que possa expressar, controlar ou
definir o amor. O próprio filme apela para a ciência quântica, na tentativa
de construir uma fórmula do universo que explique o amor.
Em poucas palavras, o
filme é extremamente dinâmico e divertido. Vale a pena viajar no tempo para
assistir esta comédia romântica!
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